quinta-feira, 20 de março de 2014

Ciro, o Grande.


Ciro II, mais conhecido como Ciro, o Grande, foi rei da Pérsia entre 559 e 530 a.C., ano em que morreu em batalha com os Massagetas. Pertencente à dinastia dos Aquemênidas, foi sucedido pelo filho, Cambises II. Foi o criador do maior império até então visto na História. Ciro foi um príncipe persa com ascendência na casa real dos medos, até então o povo dominante do Planalto Iraniano. A versão da história do nascimento de Ciro, segundo Heródoto, consta que o rei medo Astiages, seu avô, teve um sonho em que uma videira crescia das costas de sua filha Mandame, mãe de Ciro, lançando gavinhas que envolviam toda a Ásia. Sacerdotes lhe advertiram que a videira era seu neto Ciro (cujo nome persa era Kurush), e que ele tomaria o lugar do velho reino da Média no mundo. Então o rei medo mandou seu mordomo que o matasse nas montanhas. O mordomo, chamado Harpago, se comoveu com a beleza da criança e o entregou aos cuidados de um pastor. Ao descobrir a traição, Astíages esquartejou o filho de Harpago, e o serviu em um jantar para o mordomo, que apenas soube o que estava comendo quando levaram a última travessa à mesa: a cabeça de seu filho.
Ciro finalmente se tornaria rei dos persas, até então um povo tributário dos medos. Então uma rebelião liderada por Harpago derrotou Astíages, que foi levado a Ciro para julgamento. O rei persa poupou a vida de seu avô, mas marchou para a capital da Média, Ecbátana, e tomou o controle do vasto território medo.
Assim que tomou o controle político de toda a região do atual Irã, Ciro conquistou a Lídia (reino contra o qual os medos contendiam havia décadas, sem sucesso) e os territórios a leste da Pérsia até o Turquestão, na Ásia Central.
Após a conquista de Babilónia, Ciro é citado num cilindro dizendo:
Cquote1.svgEu sou Ciro, rei do mundo, grande rei, rei legítimo, rei de Babilônia, rei da Suméria e de Acade, rei das quatro extremidades [da terra], filho de Cambises, grande rei, rei de Anzã, neto de Ciro I, descendente de Teíspes . . .de uma família que sempre exerceu a realeza.

terça-feira, 18 de março de 2014

A Influência dos povos Persas.


Religião.

                                                                                                                                          
A religião persa era dualista (existência do bem e mal) e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdeísmo. Esta religião foi criada em homenagem a Zoroastro ou Zaratrusta, o grande profeta e líder espiritual que criou a religião. O rei dispunha de um Secretário Real, do exército e de pessoas com missões especiais. 

segunda-feira, 17 de março de 2014

Mitologia.

A mitologia Persa é a reunião das crenças e práticas do povo que habitava o Planalto do Irã e sua imediações, como nas Áreas Central do mar negro ao Haton e tem como principal características de origem a linguagem e cultura comum. A sua existência vem dos dois princípios básicos da guerra. Suas fontes estão no Zoroastrismo e no Masdeísmo.  

A principal coletânea da mitologia persa é o Shahnameh de Ferdowsi, escrito a mais ou menos mil anos atrás. A obra faz referência e tem como base a história e personagens do Zoroastrismo e do Masdeísmo, não apenas o Avesta, mas também o Bundahishn e o Denkard..

A mitologia Persa é ao mesmo tempo muito próxima e diferente da mitologia Hindu. Elas são próximas porque os iranianos são um povo indo-europeucuja língua tem grande semelhança com o sânscrito e foram um povo que estabeleceu constantes relações com os arianos da Índia. E são diferentes, pois a religião dos antigos persas adquiriu um aspecto mais moral que mitológico.

Os personagens da mitologia persa podem, em sua maioria, ser classificados em dois tipos: os bons e os maus. Isso espelha o antigo conflito baseado no conceito do zoroastrismo da dupla origem em Ahura Mazda (em avéstico, ou Ormuzd em persa tardio). Spenta Mainyu é a fonte da luz, da fertilidade e das energias construtivas, enquanto Angra Mainyu (ou Ahriman em persa) é a fonte da escuridão, da destruição, da esterilidade e da morte.

O Simorgh.
O mito mais importante da religião persa é o da disputa entre Ahura Mazda e Ahrimã que consiste na luta de dois tipos de seres divinos. Esta luta nos aparece sob uma dupla forma: a material e a espiritual. No caso da luta material, Ahrimã quer invadir o céu, mas é repelido para o inferno; na luta espiritual ou mística, Ahrimã, princípio da obscuridade, da desordem, do mal, é repelido por Ormuzd, deus da luz, da ordem e do bem. No primeiro caso, a arma de Ormuzd é Atar, o relâmpago; no segundo caso, a piedade ou a oração, personificada sob o nome Vohu Mano.

A personagem mais importante nos épicos persas é Rostam. Sua contraparte é Zahhak, um símbolo do despotismo que foi finalmente derrotado porKaveh que liderou um levante popular contra ele. Zahhak era protegido por duas serpentes que cresciam de seus ombros e não importava quantas vezes elas fossem decapitadas suas cabeças cresciam novamente para protegê-lo. A serpente, como em muitas outras mitologias orientais, representava o mal, mas aparecem muitos outros animais na mitologia persa; os pássaros, em especial, eram sinal de boa sorte. Os mais famosos deles são Simorgh, um grande pássaro bonito e poderoso, Homa, o pássaro real da vitória cujas plumas adornavam as coroas e Samandar, a fênix.

Peri (avéstico: Pairika), considerada uma mulher bonita, porém má na mitologia mais antiga, tornou-se gradualmente menos má e mais bonita até transformar-se em um símbolo de beleza no período islâmico similar aos houri — espécie de anjos — do Paraíso. Entretanto uma outra mulher má, Patiareh, atualmente simboliza a prostituição.

O Império.


A política no estado persa era toda dominada e feita pelo imperador (rei), soberano absoluto que mandava e controlava tudo e todos. O rei era considerado uma espécie de deus na Terra, desta forma, opoder era considerado de direito divino.
Ciro, o Grande, foi um dos mais importantes imperadores dos medos e persas. Durante seu reinado ( 560 a.C - 529 a.C ), os persas dominaram e conquistaram vários territórios, quase sempre através de guerras. No ano de 539 a.C, conquistou a Babilônia, ampliando o império persa de Helesponto até as fronteiras da atual Índia.
Outros imperadores persas de destaque: Xerxes I e Dario, o Grande.

segunda-feira, 10 de março de 2014

History Channel - Construindo um império - Os Persas





Grande Civilização: O Império Persa.

Os persas vivem onde hoje é o Irã. A partir do século VI a.C., iniciaram a conquista de um dos maiores impérios da Antiguidade. Em 1935, a Pérsia passou a se chamar Irã.

O persas formaram o maior império do Oriente Antigo, eles unificaram vários povos do Crescente Fértil, suas fronteiras se estendiam do Mar Mediterrâneo até o Oceano Índico.A parti de 2.000 a.C., a região começa a ser ocupada por povos de pastores e agricultores, vindos do Sul da atual Rússia, que invadiram o planalto. Os primeiros habitantes estão ligados ao pastoreio e nos vales férteis, eles desenvolviam o cultivo de cereais, frutas e hortaliças.

Podemos também citar que essa região era rica quando se tratava de recursos naturais, eles podiam ser encontrados em montanhas vizinhas: ferro, cobre, prata e outros.

Um dos mais importantes imperadores dos medos e persas foi o grande o Ciro. Durante seu governo os persas conseguem conquistar territórios, porém muitas dessas vezes foram através de guerras. Em 539 a.C, conquistaram a Babilônia, levando o império de Helesponto até as fronteiras da Índia.

A religião persa era dualista e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdeísmo, criada para homenagear a Zoroastro ou Zaratrusta, o profeta e líder espiritual criador da religião.

Abaixo possuí dos episódio da série "Grandes Civilizações", que conta de maneira didática a história de povos importantes para a evolução da grande humanidade.



 
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